quinta-feira, 17 de março de 2011

Poema-Sertão: Caatinga

CAATINGA

Fogo na mata.
Densa fumaça
tomando conta do azul do céu.
Caatinga virando brasa.
Chão de cinza.
Intensas queimadas.
Ignorância irracional dos homens
a construir deserto no bioma
do agreste e do sertão.
Mar de intolerância.
Plena sequidão.
Ninguém mais se importa
com o meio ambiente.
Plantação da fome e da peste.
Quando doravente,
o Saara também será Nordeste.
Quanto desastre!
Antrópica devastação
dos ecossistemas.
Frágil bioma semi-árido
sustentando as metrópoles
em suas extravagâncias.
Carvão das espécies florestais
e outras carnificinas.
Madeira das matas.
Biomassas...
Árvores virando brasas
para o churrasco
e o forno da pizza das elites.

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José Cícero
Prof. de Biologia
Secretário de Cultura
Aurora-CE.
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Fonte:omelhordoipiranga.wordpress.com/

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