domingo, 27 de novembro de 2011

Perdemos um GRANDE craque do nosso passado... Por José Cícero

Morre no Rio, Zé Grande - um dos maiores jogadores de AURORA de todos os tempos

Equipe do Maguary(Sapateiros) de Aurora - início dos anos 50. Zé Grande é o 3º(no meio) dos agachados(da esquerda pra direita)

Faleceu na última sexta-feira, dia 25 na cidade do Rio de Janeiro onde residia havia mais de duas décadas, um dos maiores jogadores do futebol de Aurora e região. Trata-se do popular 'Zé Grande' que por vários anos atuou, inclusive, no futebol juazeirense tendo jogado em meados dos anos 60 no Guarani e, depois no Icasa. No meio futebolístico do Cariri ganhou o apelido de Índio.

Irmão de Gerson Grande, outro jogador que marcou época em Aurora, Zé Grande foi na sua juventude, um exímio sapateiro e nas horas vagas exercia toda sua maestria na arte do futebol.
Dotado de um chute forte, velocidade e dribles desconcertantes, Zé Grande rapidamente se transformaria
num atacante dos mais afamados. Vez que era com freqüência requisitado para atuar em diversos times da região. Em Aurora iniciou a sua carreira no antigo Maguary Esporte Clube, cuja formação era basicamente de sapateiros, ainda nos finais dos anos 50.

Quando o comerciante Tonheta França foi residir em Ipaumirim e lá montou sua fábrica e sapataria levou entre seus operários(sapateiros) o jovem Zé Grande. Este, por conta do seu belo futebol, logo ficou conhecido sendo convidado a defender a seleção local. O mesmo jogou pela seleção de Ipaumirim nos Intermunicipais de 1955 e 56, quando a equipe fez bonito ganhando partidas memoráveis, por exemplo, quando venceu a representação de Icó e Lavras da Mangabeira por 3 x 2 só perdendo nas semifinais para o selecionado de Juazeiro do Norte pelo placar de 4 x 1. Ocasiões em que o craque aurorense sempre deixava a sua marca. Era tido como um verdadeiro ídolo pela torcida...

Zé Grande ainda chegou a treinar no time do Bangu do Rio de Janeiro, mas terminou optando mesmo por um emprego na cidade maravilhosa. Numa época de futebol romântico em que o dinheiro era quase inexistente por conta do amadorismo, Zé Grande conseguiu fazer história, sobretudo quando ascendeu ao Guarani; a principal vitrine do futebol regional daquela época.
Em Juazeiro fez dupla de ataque com o jogador Raimundo Pio de Missão Velha,
outro histórico atleta daqueles anos de ouro que fez sucesso no “leão do mercado”. “O Índio foi o melhor jogador que no meu tempo eu vi jogar. Gostava de jogar com ele pois a gente combinava bem as jogadas”, disse Raimundo Pio recentemente a este colunista, quando a seleção máster de Aurora participou em M.Velha da II Copa Cariri da categoria. Zé Grande jogou ainda no Flamengo e no Campo Maior dois times do estado do Piauí.

Lamentamos com imenso pesar o desencarne do Zé Grande com um misto de tristeza e de saudade. Torcendo por ele(quem sabe) como nos velhos tempos em que com extrema elegância desfilou seu futebol no solo sagrado dos campos aurorenses e do Cariri. Que o nosso Zé, possa desde já pisar agora os campos dos céus ao lado do pai e de tantos outros atletas, que como ele, um dia ajudaram a alegrar os que sofriam com os seus momentos inesquecíveis de belas jogadas e grandes gols.

Foto lateral: Zé Grande(Índio) .
.......................
José Cícero

LEIA MAIS EM:

WWW.jcaurora.blogspor.com

WWW.aurora.ce.gov.br

WWW.seculteaurora.blogspor.com

WWW.blogdaaurorajc.blogspot.com

WWW.prosaeversojc.blogspot.com

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Deu na mídia...

GUIA DE BOAS MANEIRAS NA POLÍTICA E NO JORNALISMO.


A obsessão da elite brasileira em tentar desqualificar Lula é quase patológica. E a compulsão por tentar aproveitar todos os momentos, inclusive dos mais dramáticos do ponto de vista pessoal, para fragilizá-lo, constrange quem tem um mínimo de bom senso.

Maria Inês Nassif

A cultura de tentar ganhar no grito tem prevalecido sobre a boa educação e o senso de humanidade na política brasileira. E o alvo preferencial do “vale-tudo” é, em disparada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por algo mais do que uma mera coincidência, nunca antes na história desse país um senador havia ameaçado bater no presidente da República, na tribuna do Legislativo. Nunca se tratou tão desrespeitosamente um chefe de governo. Nunca questionou-se tanto o merecimento de um presidente – e Lula, além de eleito duas vezes pelo voto direto e secreto, foi o único a terminar o mandato com popularidade maior do que quando o iniciou.

A obsessão da elite brasileira em tentar desqualificar Lula é quase patológica. E a compulsão por tentar aproveitar todos os momentos, inclusive dos mais dramáticos do ponto de vista pessoal, para fragilizá-lo, constrange quem tem um mínimo de bom senso. A campanha que se espalhou nas redes sociais pelos adversários políticos de Lula, para que ele se trate no Sistema Único de Saúde (SUS), é de um mau gosto atroz. A jornalista que o culpou, no ar, pelo câncer que o vitimou, atribuindo a doença a uma “vida desregrada”, perdeu uma grande chance de ficar calada.

Até na política as regras de boas maneiras devem prevalecer. Numa democracia, o opositor é chamado de adversário, não de inimigo (para quem não tem idade para se lembrar, na nossa ditadura militar os opositores eram “inimigos da pátria”). Essa forma de qualificar quem não pensa como você traz, implicitamente, a ideia de que a divergência e o embate político devem se limitar ao campo das ideias. Esta é a regra número um de etiqueta na política.

A segunda regra é o respeito. Uma autoridade, principalmente se se tornou autoridade pelo voto, não é simplesmente uma pessoa física. Ela é representante da maioria dos eleitores de um país, e se deve respeito à maioria. Simples assim. Lula, mesmo sem mandato, também o merece. Desrespeitar um líder tão popular é zombar do discernimento dos cidadãos que o apoiam e o seguem. Discordar pode, sempre.

A terceira regra de boas maneiras é tratar um homem público como homem público. Ele não é seu amigo nem o cara com quem se bate boca na mesa de um bar. Essa regra vale em dobro para os jornalistas: as fontes não são amigas, nem inimigas. São pessoas que estão cumprindo a sua parte num processo histórico e devem ser julgadas como tal. Não se pode fazer a cobertura política, ou uma análise política, como se fosse por uma questão pessoal. Jornalismo não deve ser uma questão pessoal. Jornalistas têm inclusive o compromisso com o relato da história para as gerações futuras. Quando se faz jornalismo com o fígado, o relato da história fica prejudicado.

A quarta regra é a civilidade. As pessoas educadas não costumam atacar sequer um inimigo numa situação tão delicada de saúde. Isso depõe contra quem ataca. E é uma péssima lição para a sociedade. Sentimentos de humanidade e solidariedade devem ser a argamassa da construção de uma sólida democracia. Os formadores de opinião tem a obrigação de disseminar esses valores.

A quinta regra é não se deixar contaminar por sentimentos menores que estão entranhados na sociedade, como o preconceito. O julgamento sobre Lula, tanto de seus opositores políticos como da imprensa tradicional, sempre foi eivado de preconceito. É inconcebível para esses setores que um operário, sem curso universitário e criado na miséria, tenha ascendido a uma posição até então apenas ocupada pelas elites. A reação de alguns jornalistas brasileiros que cobriram, no dia 27 de setembro, a solenidade em que Lula recebeu o título “honoris causa” pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris, é uma prova tão evidente disso que se torna desnecessário outro exemplo.

No caso do jornalismo, existe uma sexta regra, que é a elegância. Faltou elegância para alguns dos meus colegas.

(*) Colunista política, editora da Carta Maior em São Paulo.

http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=...

LEIA MAIS EM:

WWW.jcaurora.blogspor.com

WWW.aurora.ce.gov.br

WWW.seculteaurora.blogspor.com

WWW.blogdaaurorajc.blogspot.com

WWW.prosaeversojc.blogspot.com

sábado, 12 de novembro de 2011

De Onde Eu Vim...

De onde eu vim.
Nenhum conceito da vossa física se aplica.
Nem a suposta concretude da matéria,
se explica, ante a velha bula desta tal ciência
caduca, tacanha e malfadada.
De onde eu vim.
É tácita a pluralidade do mundo e da vida.
Tudo que existe lá é instigante
muito além da vossa imaginação.
Tudo é sutil e assaz espiritual.
Onde a harmonia é primordial.
Vive-se lá uma realidade surreal e suprafísica.
Fantasticamente holística e edificante.
De onde eu vim.
Há toda uma irrelevância material.
Toda existência, é em suma, dimensional.
Nenhuma violência existe.
Nenhum vício se sustenta.
Não há força bruta,
nem ignorância,
nem prepotência.
Tudo o mais que lá existe é espiritual.
Claro produto da evolução e da consciência crística.
De onde eu vim.
Foram superadas todas as leis científicas...
Somente o pensamente positivo
e o trabalho solidário
são coisas de fato superlativas.
De onde eu vim
Há bilhões e bilhões de mundos e vidas.
Trilhões de sóis, planetas e galáxias infinitas.
Mentes super evoluídas.
Indescritíveis tecnologias.
Superação do espaço-tempo
e viagens astrais...
Etéreas concepções fraternais,
humanismo, solidarismo e paz.
Lei cósmica universal.
Grandeza e consciência...
De onde eu vim.
Não há força bruta.
Toda força que existe é divina.
Todo bem que se presta
é no amor que se justifica.
Eu vim das plagas de Deus.
Fronteiras infinitas e cosmogônicas.
Eu vim de outras moradas universais.
................................
(*) José Cícero

Secretário de Cultura de Aurora/CE.

LEIA MAIS EM:

WWW.jcaurora.blogspor.com

WWW.aurora.ce.gov.br

WWW.seculteaurora.blogspor.com

WWW.blogdaaurorajc.blogspot.com

WWW.prosaeversojc.blogspot.com