sexta-feira, 30 de março de 2012

Uma Flor para Millôr - Por José Cícero

Cartunista e escritor Millôr Fernandes que faleceu terça-feira dia 27 no RJ.

Está mais triste o humor.
As tiradas mágicas e inteligentes do bom cartum.

Diante da inesperada partida

do velho dramaturgo e cartunista,

Escritor e jornalista;

que quisera acompanhar Chico.

- o nosso adorável Millôr.

Está mais pobre a piada.
A crítica ácida, inventiva, sociopolítica

e literária.

A veia frasista do mágico poeta.

Toda a charge do Brasil chorou.

Com a partida antecipada

do grande cartunista Millôr.

Nada mais será como dantes.
Posto que está triste o cartum.

Com o encantamento do escritor.

- Uma flor para Millôr Fernandes.

................................

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Fotos: da Internet.
Nota:
Uma prosaica homenagem a este grande pensador do Brasil - Millôr Fernandes que falecera na última terça-feira, dia 27 de março no RJ.
*José Cícero/Aurora-CE.

sábado, 24 de março de 2012

O Cavaleiro da alegria...*

TRIBUTO AO VELHO CHICO ANYSIO

O Brasil está mais triste e de luto.
Partiu num vôo abrupto.
O nosso grande Chico.
Foi embora num prateado disco
O maior comediante do mundo.

Deixara conosco sua prole
Seus mais de duzentos filhos.
Inventivos personagens e tipos
que por mais de sessenta anos
encheram nossas noites de brilhos.

Partiu num vôo fantástico.
O imortal humorista do Brasil.
Um consagrado artista do povo.
Artífice do mais inteligente humor.
Personagem eterno que o país aplaudiu.

Foi embora o fazedor de sonhos,
graças e sorrisos.
Partiu na nave da alegria
e sob o vento alísio.
O cavaleiro andante
– Chico Anysio.
.....................................
(*) José Cícero
Secretário de Cultura, Turismo e Desporto
Aurora – CE.

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sexta-feira, 23 de março de 2012

QUANTO CUSTA?

Quanto custa uma légua tirana.
Um eito de terra?
Uma rota batida.
Uma braça de água fria.
Um alqueire de baixio.
Uma ventania da serra.
Uma casinha de taipa.
Uma dúzia de ovos de galinha caipira.
Uma égua parida.
Uma tapióca.
Uma tropa de jumento de lote.
Um taco de bolo de puba.
Um tacho de mel
Uma carga de rapadura.
Um punhado de farina na cuia.
Um copo d’água dormida do pote.
Um saciar de fome e de sede.
Uma caminhada tranqüila na mata.
Quanto custa?
Uma burra baixeira.
Um alforje,
um batoque.
Uma baladeira
Um gibão.
Uma cabaça d’água
Uma légua tirana.
Um bando de passarinho.
Uma coceira gostosa.
Uma corda.
Uma hora perdida
Um cochilo na sombra da moita.
Um galão d'água
Uma roseira cheirosa
Uma dança no forró na latada.
Uma cerca de avelós.
Um pires de mel de Jandaíra.
Uma cacimba rasa.
Uma bicada de cana de alambique.
Um saia encarnada.
Uma tapera.
Uma biqueira.
Uma cerca de vara
Uma mangueira carregada
Uma mordida no beiju.
Uma boa prosa.
Uma noite de lua.
Uma roça de milho.
Um segredo.
Um mistério.
Um pote de aluá.
Uma botija.
Um café torrado no caco.
Uma caneca de leite.
Um pão de milho moído.
Um pastel de Vicência Maciel
Uma viagem no trem do Crato.
Um doce de buriti.
Um cozinhado de andu
Uma panelada de pequi.
Uma paçoca.
Uma buchada de bode.
Uma queimada de urtiga.

Quanto custa,
tudo isso aqui na metrópole?
- Alguém por Nossa Senhora,
ou pelos seiscentos diabos me diga.
..........................................
José Cícero

Inédito - 2012.
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quarta-feira, 21 de março de 2012

Reminiscências: Uma saudade chamada passado*

No sonho que eu tive ontem
retrocedi ao passado.
Voltei de novo a ser menino,
criança, adolescente...
Moleque travesso e danado,
coberto de mimo e de carinho
por meus familiares.
Livre e solto,
prenhe de saúde, juventude e felicidade.
Eu vivi o melhor daquele tempo.
Jovem destemido.
Correndo as sete freguesias do mundo.
E da vida despreocupado
sem medo do futuro,
vivendo feliz o presente
que eu tinha como que ao alcance
dos meus olhos e dedos.
Porém, sem saber o que de fato,
era mesmo - sentir saudade.
Tomei banho de chuva, gritei palhaço.
Fui ao circo por trás da minha casa instalado.
E com a caderneta de comprar fiado
fui ao bodegueiro, comprar pão de coco,
mariola, um mercado de óleo pajeú.
Banha de porco, azeite canta galo,
caixas de maisena e arroizinha.
Tubo de linha Corrente.
Meio metro de elástico.
Ri-ri pra vestido, saco de estopa,
pavio para o candeeiro.
Pomada Mináncora, cueca zorba, brilhantina,
anágua, corpete, bob de cabelo,
tecido volta ao mundo, gilete, pente fino de tirar piolho.
Canivete de fazer barba e de raspar pentelho.
Comprimido cibazol, Iodex, pilha do mato, óleo de rízimo,
Ki-suco e cequilho.
Tudo enrolado em papel de embrulho.
E nos pratos da balança de peso, o cereal bem pesado.
Bebi refrigerante: Grapete e Crush.
Além de um copo de cajuína são Geraldo.
Sentei no balcão de angico e de pau d’arco do vendeiro.
Olhei o friteiro cheio de cocada e outros doces caseiros.
Vi os copos de fundo grosso dos bêbados.
Onde todos eles tomavam suas bicadas de cachaça.
Garrafas e garrafas de aguardente na prateleira.
- Serra grande, madeira de lei, caranguejo,
pitu, zinebra, cortezano,
Mucuripe e Conhaque são João da barra.
Num canto ao lado, vi uma pipa
cheia da branquinha do alambique.
Senti o cheiro de bacalhau, peixe seco e rapadura preta.
Sardinha coqueiro e oitenta e oito.
Gastei as moedas que eu havia ganhado
no carrossel do parque.
e com bombom de mel,
Drops de hortelã e chiclete Ploc.
Nolacha 'creme craque' fortaleza e Maria.
Perfume e sabonete Gessy e Phebo.
Li o colorido dos cartazes de cigarros mansos:
Clássico, Continental e Hollywood.
Além dos pacotes daquele de fumo forte chamado PC.
Comprei liga para baladeira, pilha de rádio,
espoleta para espingarda.
Remédio Sonrizal, cibalena e melhoral.
E ainda, pedi muito mais fiado na conta de papai:
Uma barra de sapão pavão, uma quarta de farinha,
sal em pedra e macarrão.
Querosene jacaré, pedra de isqueiro,
óleo de coco e de pequi.
Anil para lavar roupa, sandália fio de ouro
e um apito para chamar juriti.
Compre ainda, bem na venda ao lado:
Xarope para gripe, Ana septil,
emplasto sabiá, violeta para ferida de boca e metiolate.
Recebi por isso do vendedor - uma farmacêutico prático
um almanaque Fontoura de Zeca Tatu.
Depois disso sorvi todos os livros de Lobato.
Eu ainda vi no meu sonho
boneca de pano, brinquedos de barro e de plástico.
Carrinhos de lata, revista em quadrinho,
bola canarinho e dente de leite.
Além das revistas: Tex Willes, Tarzan, Placar, Cruzeiro,
Manchete e capricho.
Também a Ele e Ela que olhávamos escondidos
com medo de apanhar.
E o meu avô dizendo - "Pelos seicentos diabos"
Este menino não leva jeito!...
Fotonovela, álbum de figurinhas, foto de monóculo.
Caixas de velas São Francisco que nas noites de finados
todos acendiam no cemitério.
e na janelas nos dia de N.Srª das Candeias.
No sonho que eu tive ontem, voltei ao passado.
Tomei banho de rio, fui ao cinema São Luiz da minha cidade,
revi os ciganos, meu colégio
e ri às pampas com as presepadas do palhaço Fuxico.
Joguei bola com meus amigos de infância no campinho da Reffesa.
Esperei de novo o trem da feira do Crato e Juazeiro
na velha estação.
Vi o povo naquela profusão...
Bebi água de coco, Garapa de cana no engenho
e na garapeira da praça com pão sovado.
Soda limonada, guaraná Wilson e Antarctica.
Comi no sítio, Bolo de milho e de puba,
beiju, tapioca, galinha caipira e alfenim.
Ponche de limão galego, mangusta, chá de capim santo
de marcela, canela e bôdo.
Li os cordéis de Patativa, Athayde e José Bernardo.
Fiquei com medo do fim do mundo.
Rezei benditos e senti temor dos penitentes
quando na noite da semana Santa os vi.
Passeei de novo de velocípede, Carro de boi e monareta.
Brinquei de bila pelas calçadas.
pesquei cari na levada e piabas no açude.
Desgraçei meus dentes de menino
chupando pintomba, cajá e tamarinda verdes.
Juntei milhões de tampinhas de refrigerantes:
coca, pepsi, Crush, cajuina e fanta uva.
Figurinhas, castanha, notas, palitos,
“neguinhos” de faroeste e gibi.
E quando, finalmente no lápis
pedir ao bodegueiro que somasse a conta.
Acordei com buzina alta do misto da feira
que passou ali.
----------------------
José Cícero
Inédito-2012
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quinta-feira, 15 de março de 2012

Umas palavras... Ao dia da poesia.

Por José Cícero

Quando ninguém mais acreditou
que possível seria.
Todo o escuro das crenças se dissipou
num só instante.
Os olhos se encheram de lágrimas,
Otimismo e flor.
E a consciência voou
com os pássaros das montanhas.
Depois daquele instante inusitado
todos voltaram a ser crianças inocentes.
A humana raça se deu conta
do fantástico.
Riu-se como nunca na vida.
Um riso atrevido e adolescente.
Acendeu-se a luz plena da esperança.
A vida encheu-se de felicidade e alegria.
E todas as gargantas antes empoeiradas
Impregnaram-se de poesia.
Cessaram-se todas as angústias.
E os estudantes
apagaram com suas borrachas
o sofrimento.
O mundo encheu-se de sorrisos.
E logo em seguida: Uma calmaria...
Veio o silêncio.
E na seqüência
- Milhões e milhões de beijos.
Nascia ali o poema.
Desde então,
o idioma universal
passou a ser chamado simplesmente
pelo nome de poesia.
------------------------

José Cícero
Secretário de Cultura - Aurora/CE.

Imagen ilustrativa da Internet

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sábado, 3 de março de 2012

Razão Vertical... - Por José Cícero


Insisto, pois foi Lacan que me disse.
Que eu nunca desistisse
de pensar o mundo como o vejo e sinto
do meu jeito subjetivo,
carregado de sentido
e estranhamento.
Como igualmente,
pela ótica insubmissa e racional
de todas as ciências psicanalistas e filosóficas
que manuseio entre meus dedos.
Humanismo histórico e sobrevivente
que me restou do mal e do medo
quando um dia eu quis pensar a vida
de um modo diferente e por mim mesmo.
Cartesiano absolutismo.
- Antigos tempos de luzes insistentes.
Iluminismo roto - literal estrupício.
Razão que Cogito, muito além de tudo o mais que existe.
De Sartre, Kant e Nietzsche –
Múltiplas esquisitices e outras coisas minhas
que eu diria: nem Freud explica;
ante a barbárie cada vez crescente...
Caos cultural de toda gente.
Terror social que ora se instala como que para sempre
no escuro dos olhos dos poetas tristes.
E no coração de pedra dos acadêmicos vazios.
Solo estéril de tudo.
Semente que morreu.
Sede de conhecimento universal.
Crise pensamental
de uma civilização inconseqüente
ora sem jeito.
Hecatombe ambiental.
Capitalismo insano e mortal.
Gente gregária.
Plebe ignara.
Rasteira filosofia dos salões do mundo.
Escrava nua –
Visão sibarita de todo mau civilizacional.
Plena política - Concubina social
que nos devora e escraviza a consciência.
Vampíricas utopias.
Formigas de roças –
a carregar sobre as costas
toneladas e toneladas
de letras sem graças e mortas.
Famélica e sanguinolenta poesia
sobrevivente de uma guerra suja e fria.
Nauseabunda ontologia
que nos envergonha e devora.
Resquícios do pensamento transcendental.
Sociedade contemporânea: tragédia,
subproduto da catástrofe ocidental.
-----------------------------------------------------------
(*) José Cícero - Secretário de Cultura
Aurora - CE.

In "Minhas Metáforas prediletas" - Inédito(2012)

Imagem ilustrativa: nonas-nonas.blogspot.com

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quinta-feira, 1 de março de 2012

BRASIL, UM EXEMPLO DE QUÊ?

Comentado por: Marília Domingues

Texto retirado na íntegra do blog do Paulinho
(via pensando em voz alta)


O jornalista Carlos Alberto Sardenberg, "brinda" seu leitores hoje, com uma matéria no Estadão, no mínimo curiosa, em se tratando de um profissional que já está a tanto tempo na estrada, cobrindo a área econômica, espera-se sempre algum conteúdo. Porém, ele sempre vai falando "economês" -que é a língua predileta daqueles que querem elucubrar sobre seus "entendimentos macroeconomicos", e defendendo o grande capital, e óbvio, seus patrões.

Aliás, esse blogueiro, do alto de sua humilde limitação em economês, não poderia deixar aqui, de dar um "salve" à tróika: Sardenberg, Lúcia Hippólito e Mirian Leitão, todos eles funcionários da Globo, e também têm em comum uma criação de urubús em baixo da cama que todos os dias, puxam a gaiola logo pela manhã, tocam as trombetas, e lá vão falar da ecatombe que se aproxima, e nunca chega. Isso virou um rotina, todos os dias nos deparamos com a tróika, trombeteando o apocalípse. Tem sido assim deste 2002, quando Lula assumiu o comando do país, até hoje.

Voltando ao artigo do "competente" Sardenberg, sob o título: "Brasil, um exemplo de quê?" - no velho estilo, "síndrome de cachorro vira-latas" - como dizia o saudoso Nelson Rodrigues, ele desfia venenos, sem fundamento técnico, e mistura alhos e bugalhos, que vão de Hilary Clinton, sistema de saúde brasileiro, até a internação de Hugo Chaves, num "hospital privado" brasileiro.

Em sua colcha de retalhos, como a matéria tem um direcionamento, ou talvez seja encomendada por alguém, o tempo inteiro ele omite por exemplo, que a maior falha do sistema tributário brasileiro, é taxar violentamente o consumo, portanto o pobre é quem paga mais impostos no Brasil, em detrimento de taxar os ricos e suas grande fortunas. Deixando seus leitores cientes, que no Brasil, se faz uma tranfusão de sangue do médico para o doente, e nesta linha, como gosto sempre de dizer, as soluções apresentadas costumam vir sempre, no sentido de"acabar com os carrapatos, matando a vaca", é isso que ele propõe, em sua matéria, sem pé, e sem cabeça.
ENTENDA COMO FUNCIONA A ECONOMIA NO BRASIL:
Um cidadão comum, que tem um salário na faixa dos R$ 3 mil, terá sua renda, quase inteira consumida em produtos de primeira necessidade, ou seja a maior parte de seus ganhos, serão gastos com: arroz, roupas, sabão, gasolina, óleo, justamente os produtos que são taxados de fato, sem que a classe menos favorecida, tenha como fugir deles, pois os impostos já estão todos embutidos. Sem contar, que seu salário, tem o imposto retido na fonte, ou seja, ele não tem por onde escapar, ao contrários dos ricos, que têm mil brechas.

Agora, o sujeito que ganha bem, tem uma renda alta, tem cacife para consumir outros tipos de produtos, que ou é menos taxado, ou sem taxação alguma, pois após sua fase de consumo básico, ele passa a adquirir obras de artes, investir em jóias, dificultando assim o rastreamento do seus investimentos, bem como a taxação de impostos. É para esse público, que a tróika: Sardenberg, Hippólito e Leitão, escrevem suas brilhantes matérias, abusando da inteligência do leitor médio, e fazendo a lição de casa para seus apaniguados.
Leiam essa pérola do Sardenberg:
"(...) O Sistema Único de Saúde (SUS) é admirado em alguns países da América Latina, pela sua ampla capacidade de atendimento. Mas o pessoal talvez não saiba que, além de recolher os impostos que financiam o SUS, cerca de 45 milhões de brasileiros pagam planos de saúde privados. (E que Hugo Chávez vai ser tratado num hospital privado, onde se trataram, aliás, José Alencar e Dilma Rousseff)." Vocês entendem a razão desse comentário fora do compasso?

Finalizando: Como acreditar numa democracia plena, com os meios de comunicação controlados por 11 famílias - e com uma orda de "jornalistas" - que fazem esse tipo de ação, no sentido de informar quem? Estão à serviço de quem?

Não é difícil imaginar que "jornalistas" que criam urubús debaixo da cama, nunca terão compromisso com a verdade, muito menos com a ética.

Meus comentários aqui hoje, referem-se tão somente, a uma materiazinha no Estadão, porém, só a tróika aqui citada, fica das cinco da manhã, até meia noite, batendo na mesma tecla, se utilizando da filosofia de Joseph Goebbels que foi o ministro do Povo, Alegria e da Propaganda de Adolf Hitler (Propagandaminister) na Alemanha Nazista, exercendo severo controle sobre as instituições educacionais e os meios de comunicação. Ele dizia que "uma mentira repetida muitas vezes, torna-se verdade."
Quem tiver interesse em ler as abobrinhas de Sardenberg no Estadão -clique aqui'
Voltando ao artigo do "competente" Sardenberg, sob o título: "Brasil, um exemplo de quê?" - no velho estilo, "síndrome de cachorro vira-latas" - como dizia o saudoso Nelson Rodrigues, ele desfia venenos, sem fundamento técnico, e mistura alhos e bugalhos, que vão de Hilary Clinton, sistema de saúde brasileiro, até a internação de Hugo Chaves, num "hospital privado" brasileiro.
Em sua colcha de retalhos, como a matéria tem um direcionamento, ou talvez seja encomendada por alguém, o tempo inteiro ele omite por exemplo, que a maior falha do sistema tributário brasileiro, é taxar violentamente o consumo, portanto o pobre é quem paga mais impostos no Brasil, em detrimento de taxar os ricos e suas grande fortunas. Deixando seus leitores cientes, que no Brasil, se faz uma tranfusão de sangue do médico para o doente, e nesta linha, como gosto sempre de dizer, as soluções apresentadas costumam vir sempre, no sentido de"acabar com os carrapatos, matando a vaca", é isso que ele propõe, em sua matéria, sem pé, e sem cabeça.
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Agora, o sujeito que ganha bem, tem uma renda alta, tem cacife para consumir outros tipos de produtos, que ou é menos taxado, ou sem taxação alguma, pois após sua fase de consumo básico, ele passa a adquirir obras de artes, investir em jóias, dificultando assim o rastreamento do seus investimentos, bem como a taxação de impostos. É para esse público, que a tróika: Sardenberg, Hippólito e Leitão, escrevem suas brilhantes matérias, abusando da inteligência do leitor médio, e fazendo a lição de casa para seus apaniguados.
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Não é difícil imaginar que "jornalistas" que criam urubús debaixo da cama, nunca terão compromisso com a verdade, muito menos com a ética.
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