sexta-feira, 31 de maio de 2013

No rumo de Parságada



Quero agora, sem mais demora
a visionária  Pasárgada de Bandeira.
Cidade sagrada e utópica.
Eterna morada dos que amam e sonham
dividir amor e poesia 
com a mulher verdadeira. 
Quero ir à Pasárgada.
E assim desejo ser feliz.
Viver ao lado da mulher pasargadeira
a mais enamoradas das namoradas.
Sonho morar em Pasárgada.
Estou farto de toda a desgraça
e desta angústia que me persegue
pela vida inteira.
Quero agora, sem mais demora,
ir para  Pasárgada.
A terra sagrada...
E que não se agaste
e nem me negue abrigo
o vate amigo Manuel Bandeira.
Desejo ir embora desta vida chata.
Meu rumo é Pasárgada.
Cidade fantástica e madrugadeira.
Destino dos românticos  poetas
e das bonitas musas.
Bandeira, Bandeira, Bandeira!
Quanto dói decano poeta...
a solidão que tenho.
O tédio e o lirismo insosso 
que carrego há tempo comigo.
Assim como o cinismo,
o mau gosto e toda  a infelicidade
de uma vida inteira.
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José Cícero: 
In Versos e Versões(2013)
Aurora - CE.
www.blogdaaurorajc.blogspot.com

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