segunda-feira, 2 de março de 2015

MADRUGADA

Reinventei minhas utopias
em meio as tempestades que sempre me seguiam.
Quando na vida eu só dormia
e tudo mais era madrugada, 
além da  solidão de noites intermináveis 
angustiantes, melancólicas e tão frias.
Mas quando finalmente despertei para o dia
vi que surgiam milhões de formigas
nas bocas dos homens que não sonham,
além de milhares de flores coloridas
brotavam  do nada como  borboletas 
a carregar  esperanças
nos olhos de sol de todas as crianças.
E foi justamente neste dia
que me senti fazer parte da meninada.
Às 4h ou mais da madrugada
quando eu pensei que morria
sozinho em minha própria companhia.
Vazio imenso em meu ser 
foi o que sobrou daquela madrugada,
além do tédio, solidão e mais nada.
...........................
Jc(2015)
 

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