sábado, 1 de julho de 2017

OS INFELIZES



São sempre infelizes e sofrem muito, demasiadamente
todos os que, a duras penas escondem dentro de si
as brasas incandescentes e recolhidas das vontades.
E as brasas mais quentes da vida 
e, que nunca se apagam dentro da gente
serão sempre as brasas vivas dos desejos
e dos sentimentos mais sentidos
sufocando uma a uma, 
nossas melhores vontades.
As brasas, que sempre ardem 
e queimam na fogueira das vaidades
nossos sonhos maiores de aventura e de felicidade.
Brasas de um fogo ardente 
que, noite e dia nos consomem com a tal fome e voracidade 
transformando em cinzas as coisas boas desta vida:
Os momentos, as utopias, as espontaneidades de viver,  
além do sorriso, o prazer, a paixão enlouquecida e a liberdade 
sob os quentíssimos grilhões da penúria de espírito,
da tristeza e da passividade que destrói 
e mata para sempre a vontade de viver
bem como a alegria que se tem na alma.
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Jc